quinta-feira, 19 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL

Código florestal: bancada do PT unida e apoiando o governo
A posição equilibrada da bancada do PT, atuando com unidade e sintonizada com o governo Dilma, tem sido muito importante nos debates sobre o Código Florestal.Assim, os deputados Márcio Macedo (PT-SE), do grupo ambientalista, e Elvino Bohn Gass (PT-RS), da agricultura familiar, analisam a atuação dos petistas nas polêmicas que o tema vem provocando. Segundo eles há um consenso entre os petistas e o governo de que o país deve seguir como um dos maiores produtores de grãos no planeta, e que isso pode acontecer com a preservação dos recursos naturais.

Márcio Macêdo lembra que o Brasil “é o país com maior biodiversidade da Terra e o que tem maior quantidade de água doce no mundo”. E desde a posse de Lula, em 2003, e agora com Dilma, o governo incentiva a agricultura familiar, responsável por 70% do alimento que chega à mesa dos brasileiros. “Esta é uma posição clara do PT, de buscar o consenso, de buscar o entendimento nacional”, diz o deputado por Sergipe. Ele espera que o relator, deputado Aldo Rebelo, do PCdoB, possa incorporar em seu relatório essa visão.

Segundo Macêdo, “a bancada do PT é plural, é formada por um número significativo de ambientalistas, agricultores familiares e foi construído um consenso e a bancada do PT marchou unida neste processo.” Autor do requerimento que reabriu o processo de discussão do código florestal, Márcio Macêdo elogia a posição do líder, Paulo Teixeira, que se posicionou claramente para que o PT votasse em consenso com o governo, uma vez que o primeiro relatório do deputado Aldo Rebelo trazia “imprecisões e consequências negativas para o meio ambiente.”

A atuação deu resultado, segundo o deputado: “o PT tem uma participação importante neste processo, por exemplo, a introdução do conceito de agricultura familiar, nesta última proposta do deputado Aldo Rebelo, é uma reformulação e uma decisão da bancada do PT. Este processo de proteção das reservas ou das áreas de preservação permanente, que o governo fechou questão de forma muito altiva, manteve uma proposta de preservação das APPs”. Segundo Macêdo, o PT construiu a proposta junto com o ministério do Meio Ambiente e o governo incorporou.

Agora, Márcio Macêdo se diz otimista porque, segundo ele, o governo Dilma se posicionou muito claramente entendendo que não pode nesta balança um lado pender mais do que o outro, é importante o agronegócio, é importante o meio ambiente, é importante a agricultura familiar e é importante a imagem que o Brasil vai passar para o mundo a partir da aprovação deste Código.”

Ele chama a atenção para o fato de que o país precisa ser proativo na política ambiental, de modo a assegurar que agronegócio não sofra barreiras na Europa, nos Estados Unidos e nem no resto do mundo por conta de uma legislação ambiental falha. Em resumo, segundo o parlamentar, precisamos de um código florestal que respeite o meio ambiente, estimule o agronegócio e incentive a agricultura familiar dentro do conceito chamado desenvolvimento sustentável.


Fonte: site do DM de Porto Alegre

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