quinta-feira, 22 de setembro de 2011

COMISSÃO DA VERDADE

As famílias daqueles que morreram lutando, para que na atualidade tenhamos plena democracia, terão a oportunidade de saberem tudo o que aconteceu no período da ditadura militar, especialmente no período a partir de 31 de março de 1964,  é o mínimo que o Brasil poderia fazer para consolidar a democracia, a verdade da história. Outros países seguiram o mesmo caminho, o Brasil após os mandatos do Presidente Lula, e na atualidade com o Governo da nossa Companheira Dilma Rousseff, não poderia fazer diferente, o país está suficientemente maduro para enfrentar essa realidade, essa página... Foi com lágrimas nos olhos, que pude assistir hoje, dia 21 de setembro de 2011, a aprovação pela TV Câmara do Relatório da Comissão da Verdade. Que demonstração de dever cívico! Que demonstração de respeito ao povo Brasileiro, que deu a Câmara dos Deputados nessa noite, muito bem conduzida pelo Presidente Marco Maia, é por isso que o Brasil hoje é respeitado no mundo, a qualidade e independência de seus Poderes, o fortalecimento das Instituições, é a garantia que seguiremos firmes nesse caminho. Parabéns a todos que contribuíram com esse momento histórico do nosso país. Que esse momento seja repercutido em todos os cantos, de todas as formas, e de forma permanente. Oxalá que o nosso Senado repita o que fez a Câmara dos Deputados, e em definitivo permita que seja instalada a comissão da Verdade, após a sanção da Presidente Dilma. Tenho a honra e a satisfação de ser brasileiro, e aproveito para parabenizar o nosso deputado Pernambucano do PT Fernando Ferro, pela garra, profundidade e sabedoria pela defesa da proposta e da sua contribuição para a definitiva aprovação da Comissão da Verdade. Mais uma vez, parabéns a todos!
Aristides Joaquim Félix Júnior
Advogado/contador - integrante do PT em Vitória de Santo Antão – PE

COMISSÃO DA VERDADE
Será formada por um grupo de sete pessoas escolhidas pela presidente Dilma, cujo objetivo é examinar e esclarecer, ao longo de dois anos, graves violações aos direitos humanos praticadas entre 1946 e 1988. Na prática, os trabalhos se concentrarão no período da ditadura militar (1964-1985). O resultado não poderá servir para punir ou perseguir judicialmente os envolvidos nas agressões.

Nenhum comentário: